Com 304 parlamentares, a Frente da Segurança Pública, chamada também de bancada da bala, fez nesta quarta-feira, 20, uma defesa enfática para que sua temática tenha prioridade nas discussões do Congresso.
O posicionamento é um contra-ataque ao adiamento da análise do pacote de medidas do ministro da Justiça, Sergio Moro, que foi postergado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Maia adiou a tramitação do projeto para que ele não atrapalhe a discussão da Nova Previdência.
A defesa da segurança como prioridade - diferentemente da economia como afirma boa parte do governo - foi colocada inclusive por um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
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O presidente da frente, Capitão Augusto (PR-SP), afirmou que o grupo tem como "missão aprovar o pacote de Moro".
"Entendemos a prioridade do governo, mas os membros aqui sabem que nossa bandeira sempre foi segurança pública e combate à corrupção", disse. "Temos de convencer os presidentes de que nossa reforma não pode ser preterida", completou.
Ele disse que Maia "sabe ouvir" e que os projetos, segurança e Previdência, podem tramitar conjuntamente sem problema. Para ele, deixar para o próximo ano, com eleições municipais, pode ser prejudicial.
O ministro da Justiça, Sergio Moro, quer pedir celeridade ao seu projeto. "Vou conversar respeitosamente com o presidente da Casa (Rodrigo Maia, DEM-RJ)".
Augusto disse que vai se reunir ainda nesta quarta com Maia para pedir prioridade ao projeto de segurança pública. A deputada Carla Zambelli (PSL-SP), que faz parte do grupo criado para analisar as medidas de Moro, disse que conversou com o presidente da Câmara na Terça-feira (19) e que ele teria concordado em reduzir o prazo de 90 dias, para o grupo analisar a proposta, para 45..