Em meio à crise causada por denúncias envolvendo seu ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz, o senador e presidente do PSL do Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro, promoveu mudanças na composição do diretório estadual do partido. Contestado pela bancada, o filho de Jair Bolsonaro (PSL) cedeu espaço a deputados estaduais e federal recém-eleitos.
Em nota, ele diz que as trocas foram realizadas para "privilegiar quadros políticos do partido, alinhados às bandeiras da família Bolsonaro, e iniciar o trabalho de estruturação e planejamento dos diretórios municipais visando às eleições de 2020".
Uma das mudanças anunciadas foi a saída da tesoureira Valdenice de Oliveira Meliga, que também foi sua assessora parlamentar enquanto era deputado estadual fluminense. Ela deixou o cargo quase sete meses após a prisão de seus irmãos gêmeos Alan e Alex Rodrigues de Oliveira, policiais militares detidos durante operação contra uma quadrilha especializada em extorsões.
Valdenice foi substituída por Anderson Moraes, deputado estadual em primeiro mandato, com base eleitoral em Nova Iguaçu (região metropolitana do Rio), e empresário, de 38 anos.