O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, reagiu, na manhã desta quinta-feira, às críticas feitas pelo presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM), que acusou Moro de estar pressionando o Congresso para aprovar projeto de lei anticrime.
Maia foi ácido com o ministro, nessa quarta-feira (20), afirmando que ele não manda no Parlamento e que Moro não passa de "funcionário de Bolsonaro".
Por meio de nota, enviada por sua assessoria, o ministro rebateu afirmando que apresentou ao Congresso um projeto de lei em nome do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). "Inovador (projeto de lei) e amplo contra crime organizado, contra crimes violentos e corrupção, flagelos contra o povo brasileiro”.
Expectativa
Moro disse ainda que “a única expectativa" que tem é "atendendo aos anseios da sociedade contra o crime, é que o projeto tramite regularmente e seja debatido e aprimorado pelo Congresso Nacional com a urgência que o caso requer”.
“Talvez alguns entendam que o combate ao crime pode ser adiado indefinidamente, mas o povo brasileiro não aguenta mais”, afirmou o ministro.
“Essas questões sempre foram tratadas com respeito e cordialidade com o Presidente da Câmara, e espero que o mesmo possa ocorrer com o projeto e com quem o propôs. Não por questões pessoais, mas por respeito ao cargo e ao amplo desejo do povo brasileiro de viver em um país menos corrupto e mais seguro”, disse o ministro.