O presidente Jair Bolsonaro minimizou, durante viagem ao Chile nesta quinta-feira, 21, a pesquisa do Ibope divulgada nesta quarta-feira, 20, que apontou queda de 49% em janeiro para 34% em março no índice de aprovação de seu governo no Brasil. Ao desembarcar em Santiago para uma agenda de três dias, Bolsonaro declarou que levantamentos como esse não têm credibilidade.
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Bolsonaro: acordos políticos em nome da governabilidade levaram à prisão de TemerPrisão de Temer, aniversário de Bolsonaro e embate Maia/Moro pautam Twitter'Estudo' revela menor desenvolvimento em 'filhos do Bolsa-Família', diz BolsonaroDeputados estaduais tomam posse em presídioPara este sábado, 23, protestos estão convocados na capital chilena durante a agenda bilateral do presidente brasileiro com o presidente do Chile, Sebastian Piñera. Bolsonaro afirmou que há manifestações contrárias a ele em qualquer lugar que viaja e que os brasileiros que o elegeram votaram "do coração". "Essas pessoas que reclamam hoje acho que eles não queriam que o Brasil caminhasse para a situação que se encontra a nossa Venezuela, onde o povo luta bravamente para se libertar das garras da ditadura."
Para a ocasião, líderes do Congresso chileno recusaram convites para o almoço que será oferecido a Bolsonaro. Perguntado sobre o tema, o brasileiro afirmou apenas que não foi responsável pelos convites e que quem os distribuiu - ou seja, o governo do Chile - sabia quem estava convidando.
Na sexta-feira, 22, Bolsonaro se junta a outros seis presidentes sul-americanos para uma cúpula de integração da região. A proposta é oficializar a criação de um bloco em substituição à Unasul (União de Nações Sul-Americanas). A expectativa do presidente brasileiro é, durante o encontro, "selar o fim da Unasul", conforme declarou ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Santiago..