O ex-presidente Michel Temer pediu que fosse consignado no termo de audiência na Polícia Federal, nesta sexta-feira, 22, que considera a investigação que o prendeu um "rematado absurdo".
Mesmo preferindo ficar calado, o ex-presidente pediu ao delegado para consignar no termo da audiência que "não acha conveniente falar nesse momento até porque a decisão judicial e a manifestação do Ministério Público Federal o colocaram como chefe de quadrilha, inclusive num período em que não exercia função pública".
Temer assinalou que a acusação de que "amealhou R$ 1,8 bilhão é um rematado absurdo".
MPF
A procuradora Fabiana Schneider informou nesta tarde que Temer optou por ficar calado em seu depoimento por orientação de seus advogados.
João Batista Lima filho, o coronel Lima, que seria o braço direito do ex-presidente na suposta organização criminosa chefiada por ele, tampouco falou com os procuradores. Ele também alegou orientação dos advogados.
O ex-ministro e ex-governador Moreira Franco foi o único a prestar depoimento. Segundo Schneider, ele negou o esquema de propinas.