Um internauta decidiu criar uma "vaquinha" virtual a fim de arrecadar dinheiro para a compra de um videogame para o filho do presidente Jair Bolsonaro e vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PSC). Iniciada nessa sexta-feira (22/3), a campanha já havia arrecadado, até a última atualização, R$ 375. A meta é R$ 1 mil.
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Guedes mostra desagrado com Carlos Bolsonaro por críticas a Rodrigo MaiaEm Brasília, Carlos Bolsonaro 'despacha' pedidos do pai e recebe críticas de seguidores'Me sinto culpado de vez em quando', afirma Carlos Bolsonaro sobre postsBolsonaro diz que 'filtra' declarações do filho Carlos sobre governoCarlos Bolsonaro mira aliados na Câmara por reforma da PrevidênciaCarlos Bolsonaro empregou assessor ligado a QueirozCampanha paralela de Carlos Bolsonaro por reforma da Previdência ataca oposiçãoBolsonaro diz que não será arrastado para o 'campo de batalha' com MaiaAinda conforme a descrição, caso a meta seja atingida e Carlos não aceite o "presente", o valor arrecadado será doado à Santa Casa de Misericórdia. Nos comentários, outros internautas elogiaram a campanha. "Acho divertidíssimo", publicou uma. "É uma ótima crítica política", emendou outro.
Mal-estar
A "vaquinha" surge um dia depois de Carlos, que tem 36 anos, causar um novo mal-estar entre o governo de seu pai, o presidente Jair Bolsonaro, e aliados. Na quinta-feira, o vereador publicou uma reposta do ministro Sérgio Moro à decisão do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de deixar a tramitação do pacote anticrime em segundo plano.
"Talvez alguns entendam que o combate ao crime organizado pode ser adiado indefinidamente, mas o povo brasileiro não aguenta mais", disparou Moro. "Há algo bem errado que não está certo", comentou Carlos, levando Maia a procurar interlocutores de Jair Bolsonaro para pedir que ele controlasse o vereador, sob risco de o presidente da Câmara abandonar a articulação para aprovar a reforma da Previdência.
Especulado como gestor das redes sociais do pai, Carlos também foi o pivô de outra polêmica no governo, ao desmentir publicamente declarações do, então, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, de que havia conversado com Jair Bolsonaro. A postagem do vereador foi compartilhada no perfil do próprio presidente. Dias depois, Bebianno acabou exonerado.
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