Santiago — Em meio à troca de farpas com Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou neste sábado (23/3) que não será levado para o “campo de batalha” com o presidente da Câmara. O chefe de Estado ressaltou que os poderes são "independentes" e que só responderá pelos atos do Executivo. "Isso chama-se democracia. Não queiram me arrastar para um campo de batalha que não é o meu", disse.
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O texto da reforma geral está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) desde o último 13 de março. Em um acordo com os líderes partidários, ficou decidido que só começariam a análise após o envio do projeto da reforma dos militares, que chegou à Câmara no último dia 20 deste mês. Entretanto, o teor da proposta desagradou até parlamentares do PSL, sigla do presidente, e, até o momento, o presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), não anunciou a relatoria.
Desavenças
Mesmo depois de algumas declarações de Maia explicando o porquê de abandonar a articulação entre o Executivo e o Legislativo, Bolsonaro segue falando que não entende o comportamento “agressivo” de Maia com ele. Neste sábado, mais cedo, chegou a sugerir que o problema da articulação está no fato de "alguns não quererem largar a velha política".
O presidente da Câmara ficou ofendido com os ataques que sofreu nas redes sociais pelo filho do presidente brasileiro, o vereador Carlos Bolsonaro, que atribuiu a ele a responsabilidade de ainda fazer “a velha política”. “Nunca falei nada contra o Rodrigo Maia, muito pelo contrário, estou achando que está tendo um grande mal entendido”, complementou.
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