Indicados no governo Fernando Pimentel (PT) para cargos de diretoria e conselhos dos órgãos da administração indireta deixarão as vagas na primeira quinzena de abril. Com as etapas de seleção finalizadas, a ideia do governo Romeu Zema (Novo) é que todas as cadeiras sejam ocupadas por indicados do atual governo o mais rápido possível.
De acordo com o vereador Mateus Simões (Novo), estão nesse grupo diretores e conselheiros do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), da Copasa, subsidiárias da Cemig, Emater, Epamig, Codemig e Codemge.
A primeira troca será no BDMG. Na semana que vem Marco Aurélio Crocco deixa o cargo de presidente, que passa a ser ocupado por Sérgio Gusmão Suchodolski – que tem vindo a Belo Horizonte semanalmente para reuniões com dirigentes do banco. A expectativa é que ele seja empossado na presidência da instituição depois do dia 8.
Na quarta-feira, durante inauguração da Galeria Henfil, na sede do BDMG, Marco Aurélio Crocco, atual presidente da instituição, anunciou que deixará o cargo na semana que vem.
Atualmente, Suchodolski mora na China com a família, onde ocupou a direção de estratégia do Novo Banco de Desenvolvimento de Xangai, na China, o chamado o “banco do Brics” – grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul para o resgate e investimento de países do bloco, além de ser uma alternativa ao FMI e ao Banco Mundial para países que necessitam da créditos.
O currículo de Suchodolski inclui ainda cargos de direção em um grupo de investimentos dos Estados Unidos; no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e na Assessoria Internacional da Presidência da República.