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Estado de Minas

Praça da Liberdade tem manifestação em repúdio ao golpe militar de 1964

Fotos de pessoas mortas ou torturadas durante o regime militar foram expostas no local


postado em 31/03/2019 12:03 / atualizado em 31/03/2019 12:27

Manifestantes se vestiram de preto no ato(foto: Jair Amaral/EM/D.A.Press)
Manifestantes se vestiram de preto no ato (foto: Jair Amaral/EM/D.A.Press)

Predominantemente de preto, representantes de movimentos sociais, sindicatos e grupos ligados aos direitos humanos fizeram um ato na Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, em repúdio aos 55 anos do golpe militar de 1964 e à orientação do presidente Jair Bolsonaro (PSL) para que a data fosse celebrada nos quartéis de todo o país.

Fotos de pessoas mortas ou torturadas durante o regime militar foram expostas no local. O nome de cada um foi anunciado no microfone e recebeu a resposta "presente" pelos manifestantes. Faixas ainda trouxeram frases contra a ditadura e o governo de Bolsonaro.

"Estamos aqui para reafirmar que o golpe foi golpe, a ditadura foi ditadura. Após a declaração do atual presidente da República, viemos alertar a população que a ditadura não pode voltar e temos que lutar contra a apologia à tortura", afirmou Pedro Martins, produtor cultural e membro do coletivo Censura Nunca Mais, organizador do evento.

Da Praça da Liberdade, os manifestantes farão ainda um ato em frente à antiga sede do Dops, hoje transformado no Memorial da Liberdade, em homenagem às vítimas da ditadura militar.


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