Luis Cláudio Lula da Silva, filho caçula do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi nomeado nesta terça-feira, 2, como assessor parlamentar na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Ele vai trabalhar no gabinete do deputado Emídio de Souza (PT), tesoureiro nacional do partido e ex-prefeito de Osasco, na Grande São Paulo.
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General Heleno sobre Bolsonaro e Lula: não comparem coisas heterogêneasCelulares que coronel Lima escondeu no sofá serão desbloqueados em laboratórioMarcela Temer pede à Lava-Jato devolução de celular, iPad e talão de chequesO filho de Lula será o 13.º funcionário nomeado no gabinete de Emídio de Souza, que foi presidente estadual do PT e retornou à Assembleia paulista depois de 15 anos.
"Ele (Luis Cláudio) vai cumprir expediente e ficar interno na Assembleia. Vai cuidar das burocracias, ajudar com projetos, emendas, organizar agenda e cuidar das redes sociais", disse o deputado petista.
Questionado pela reportagem se a nomeação é um gesto de solidariedade a Lula, que está preso há um ano em Curitiba após ser condenado pela Lava Jato, Souza respondeu que sempre foi muito próximo a Luis Cláudio. "A família está sofrendo muito. Tomei essa iniciativa", disse.
Ainda sobre o assunto, por nota, o deputado afirmou que Luís Cláudio é uma pessoa qualificada e que tem todas as condições de contribuir com o mandato parlamentar no legislativo paulista.
Ainda de acordo com Emídio de Souza, o filho do ex-presidente está sendo vítima da mesma perseguição dedicada ao pai dele. “É descabida a tentativa de impedir Luiz Claudio de trabalhar. Não bastasse a implacável perseguição ao presidente Lula, as forças do atraso querem estender a perseguição a que ele é submetido a toda a sua família – o que reforça a afronta ao Estado Democrático de Direito”, afirmou.
Ao lado de Lula, Luis Cláudio é réu na Operação Zelotes, na qual são acusados de negociar e receber R$ 2,5 milhões do casal de lobistas Mauro Marcondes Machado e Cristina Mautoni para influenciar na prorrogação, pelo governo federal, de incentivos fiscais a montadoras de veículos e na compra dos caças Gripen, da sueca Saab, por US$ 5,4 bilhões.
Com Estadão Conteúdo.