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Estado de Minas

Após dizer que queria que o Hamas explodisse, Flávio Bolsonaro apaga publicação

O senador havia publicado 'quero que vocês se explodam' ao compartilhar uma matéria sobre o movimento palestino


postado em 02/04/2019 22:47 / atualizado em 02/04/2019 22:53

O grupo, que controla a Faixa de Gaza, é considerado uma unidade terrorista por Estados Unidos(foto: Fabio Teixeira/AFP)
O grupo, que controla a Faixa de Gaza, é considerado uma unidade terrorista por Estados Unidos (foto: Fabio Teixeira/AFP)
O senador Flávio Bolsonaro (PSL-SP) publicou nesta terça-feira (2/4) nas redes sociais que gostaria que o movimento islamista palestino Hamas explodisse, mas logo após recuou e apagou a publicação.
 
“Quero que vocês se EXPLODAM!!!”, escreveu o filho do presidente em seu perfil no Twitter ao compartilhar uma matéria sobre as críticas do grupo palestino à visita de Bolsonaro a Israel.
 
O grupo, que controla a Faixa de Gaza, é considerado uma unidade terrorista por Estados Unidos, União Europeia e Israel.
 
O desconforto entre as partes começou na segunda-feira (1º/4), quando Hamas divulgou uma nota afirmando que a visita não apenas contradiz a histórica atitude do povo brasileiro de apoio à causa palestina, mas também viola leis internacionais. No texto, o grupo palestino pede que o Brasil reverta sua política para a região e pede que a Liga Árabe pressione o governo brasileiro para por fim ao apoio à ocupação israelense dos territórios palestinos.
 
"Em particular, o Hamas denuncia a visita do presidente brasileiro à Cidade Sagrada de Jerusalém acompanhada do primeiro-ministro de Israel", diz o texto. "O Hamas também condena os planos de abertura de um escritório de negócios do Brasil em Jerusalém."
 
(foto: Reprodução/Twitter)
(foto: Reprodução/Twitter)
Mais cedo neste dia, Bolsonaro havia visitado o Muro das Lamentações e a basílica do Santo Sepulcro, ambos em Jerusalém, em região cujo controle é disputado por israelenses e palestinos. No muro,considerado local sagrado para os judeus, Bolsonaro fez uma oração ao lado do premiê israelense Binyamin Netanyahu.
 
A visita oficial de Bolsonaro a Israel acaba nesta quarta-feira (3/4).


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