O governador em exercício Paulo Brant (NOVO) afirmou nesta sexta-feira (5) que o pagamento dos R$ 7 bilhões devidos a prefeitos mineiros não vai influenciar na possibilidade de acabar com o escalonamento dos salários dos servidores públicos. No primeiro dia que assumiu o lugar do governador Romeu Zema (NOVO), que viajou para os Estados Unidos, ele afirmou que o estado tem outras alternativas, além da aprovação do regime de recuperação fiscal do governo federal, mas não antecipou quais.
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Zema fecha acordo sem dinheiro para pagar prefeiturasRádio Inconfidência AM será extinta pelo governo ZemaZema fecha acordo com prefeitos para pagar dívida até 2022Bolsonaro, Maia e Alcolumbre acenam a prefeitos união por pacto federativoAcordo com prefeitos deve livrar Zema de ação no STFQuestionado se o comprometimento do dinheiro com o pagamento das prefeituras poderia gerar atrasos nos salários, Brant afirmou que não. “Isso já estava previsto e foi um acordo bom para o governo que tinha que ser feito, porque esse dinheiro na verdade é dos municípios”.
O governador em exercício não respondeu de onde vai tirar os recursos para pagar os prefeitos, mas garantiu que o regime de recuperação fiscal não é a única opção. “Tem outras alternativas a gente não pode adiantar”, disse.
Nessa quinta-feira, ao assinar o acordo com os municípios, Zema disse que seria “extremamente difícil” honrar com os pagamentos sem a adesão ao programa, que prevê medidas que precisam do aval da Assembleia – como privatizações e mudanças no serviço público – como contrapartidas.
Posse
Paulo Brant participou da posse do novo presidente do Banco de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais (BDMG), Sérgio Gusmão Suchodolski, na manhã desta sexta-feira. O novo titular afirmou que a instituição terá em breve novos projetos de financiamento, inclusive para prefeitos, mas não adiantou qual a verba disponível.
“Faremos alguns lançamentos em breve. Vou evitar antecipar agora, mas estamos com programas no forno inclusive para os municípios”, disse. Ainda de acordo com Sérgio Gusmão, sua atuação será no sentido de modernizar o banco, investindo sobretudo em novas tecnologias e áreas, como as startups. O foco, segundo ele, será na gestão e na diversificação de produtos..