O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira que não há uma disputa entre a ala militar do governo e o grupo do escritor Olavo de Carvalho. Ao lado do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno Ribeiro, Bolsonaro minimizou o confronto, apesar das sucessivas críticas de Olavo ao titular da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, e ao vice-presidente Hamilton Mourão.
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Luciana Gimenez dá sugestões a Bolsonaro sobre reforma da Previdência: 'Tem de falar o que tá rolando''Não existem olavetes contra militares', diz Bolsonaro'Quem tem minha senha tem minha confiança', diz Bolsonaro sobre filho CarlosMourão nega ser contraponto a Bolsonaro: 'eu complemento o presidente'Reportagem publicada nesta semana mostrou que o embate com o grupo de Olavo ocorre em várias áreas do governo, como a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), além do Ministério da Educação. "Agora (dizem que) militares querem a Apex e a Secom. Isso não existe", insistiu Bolsonaro.
Para o general Heleno, não existe nem mesmo uma "ala militar" do governo. "Querem criar dissenso. É uma invenção, fofoquinha", observou o general.
Guru ideológico de Bolsonaro, Olavo de Carvalho tenta ampliar sua influência na Esplanada e, nos últimos dias, postou várias críticas a Santos Cruz nas redes sociais.
Em entrevista ao jornalista Roberto D'Ávila, na Globonews, Santos Cruz classificou Olavo como "personalidade histérica". Ao Estado o escritor afirmou que o general tem "invejinha pueril" e, além disso, "não sabe de onde veio nem para onde vai"..