O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou em silêncio nesta sexta-feira, 5, em audiência na Polícia Federal no Paraná, no âmbito de dois inquéritos criminais em que é citado. A defesa do petista alegou que não teve acesso aos autos, por isso ele não poderia responder às indagações da PF.
Em um inquérito, Lula é citado por suposta lavagem de dinheiro, corrupção e cartel em contratos da usina de Belo Monte. No outro, é apontado como beneficiário de propinas da Odebrecht na construção de navios sonda pela Sete Brasil.
O ex-presidente cumpre pena de 12 anos e um mês de reclusão - no processo do triplex do Guarujá - em uma sala especial da PF em Curitiba desde abril de 2018.
Neste domingo, 7, ele completa um ano na prisão da Lava Jato.
Defesa
Em nota, o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende Lula, afirmou que "o ex-Presidente Lula é o maior interessado na verdade dos fatos, porque não praticou qualquer ato ilícito. Mas o seu depoimento deve ocorrer dentro das regras do Estado de Direito e um dos pressupostos para isso é o conhecimento de todos os elementos já documentados ao longo da investigação, o que ainda não ocorreu, a despeito de termos obtido uma decisão liminar do Supremo Tribunal Federal para essa finalidade. Diante disso e de outros aspectos já formalizados nos autos, orientamos nesta data o ex-Presidente a prestar seus esclarecimentos após termos acesso a todos os documentos que instruem o inquérito policial, nos termos assegurados pela Súmula Vinculante nº 14, editada pelo Supremo Tribunal Federal, e pelo art. 7º, inciso XIV, do Estatuto do Advogado."
Em um inquérito, Lula é citado por suposta lavagem de dinheiro, corrupção e cartel em contratos da usina de Belo Monte. No outro, é apontado como beneficiário de propinas da Odebrecht na construção de navios sonda pela Sete Brasil.
O ex-presidente cumpre pena de 12 anos e um mês de reclusão - no processo do triplex do Guarujá - em uma sala especial da PF em Curitiba desde abril de 2018.
Neste domingo, 7, ele completa um ano na prisão da Lava Jato.
Defesa
Em nota, o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende Lula, afirmou que "o ex-Presidente Lula é o maior interessado na verdade dos fatos, porque não praticou qualquer ato ilícito. Mas o seu depoimento deve ocorrer dentro das regras do Estado de Direito e um dos pressupostos para isso é o conhecimento de todos os elementos já documentados ao longo da investigação, o que ainda não ocorreu, a despeito de termos obtido uma decisão liminar do Supremo Tribunal Federal para essa finalidade. Diante disso e de outros aspectos já formalizados nos autos, orientamos nesta data o ex-Presidente a prestar seus esclarecimentos após termos acesso a todos os documentos que instruem o inquérito policial, nos termos assegurados pela Súmula Vinculante nº 14, editada pelo Supremo Tribunal Federal, e pelo art. 7º, inciso XIV, do Estatuto do Advogado."