O vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, mostrou respeito e alinhamento à orientação do presidente da República, Jair Bolsonaro, durante sua participação no Brazil Conference em Harvard e MIT e defendeu que Bolsonaro é "muitas vezes tão criticado, muitas vezes tão pouco compreendido".
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Mourão diz que Bolsonaro sabe que precisa abrir mão de discurso polarizadoMourão nega ser contraponto a Bolsonaro: 'eu complemento o presidente'Mourão minimiza queda de popularidade mas diz que teria escolhido outra equipe Bolsonaro sai às ruas após queda de popularidade em pesquisaO vice-presidente também ressaltou que os brasileiros no futuro merecem viver as quatro liberdades manifestadas pelo presidente democrata Franklin D. Roosevelt em 1941: liberdade de expressão, religiosa, do medo e de não ser submetido à vontade de ninguém.
O vice-presidente também apontou que parcela da classe política no Brasil atua com "a lógica do século 19", na qual avalia que grande parte das decisões de governo precisa fazer parte da Constituição. "O Supremo Tribunal Federal julga tudo: do alfinete ao foguete."
Neste domingo, ele também minimizou a queda de popularidade dizendo que o "Executivo não tem varinha de condão". "Vejo naturalmente essa queda inicial na popularidade", afirmou Mourão. O vice-presidente disse que há uma "ansiedade" muito grande por parte da sociedade e que sabe que as pessoas clamam por mudanças.
O levantamento indicou que 30% dos brasileiros consideram a gestão do presidente Bolsonaro ruim ou péssima, enquanto com Dilma Rousseff o índice foi de 7%, Lula, 10%, FHC, 16%, Itamar Franco, 11%, e Fernando Collor, 19%. A fatia dos que avaliam a gestão de Bolsonaro como ótima ou boa é de 32% e, regular, de 33%..