O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira, 8, que apoiaria o fim da reeleição para o Executivo em uma eventual proposta de reforma política. A declaração foi dada à Rádio Jovem Pan, gravada hoje e transmitida há pouco.
"A pressão é muito forte para que eu, se estiver muito bem, obviamente, me candidatar (em 2022). Mas (durante a campanha) era minha pretensão (acabar com reeleição) vindo dentro de uma reforma política, que não depende de mim, o próprio Parlamento pode resolver esse assunto se quiser", disse.
Para Bolsonaro, uma reforma política só teria "validade" para ele se o próprio presidente também fosse afetado. "A reeleição causou uma desgraça no Brasil. Prefeitos, governadores e até o presidente se endividam, fazem barbaridades, dão cambalhotas, fazem acordos com quem não interessa, para ter apoio político", disse.
"Se, nessa proposta de reforma (política), para diminuir também os tamanhos das casas legislativas, o custo for tirar a reeleição, eu topo assinar isso daí", acrescentou.
Carlos Bolsonaro
Durante a entrevista, o presidente defendeu o filho Carlos, vereador no Rio de Janeiro pelo PSC e, segundo ele, quem mais o ajuda nas redes sociais.
"Quem me ajuda (nas redes sociais) é o Carlos, por isso muitos querem afastá-lo, dizem que está atrapalhando, mas não atrapalhou em nada. Acho até que devia ter cargo de ministro. Foi a mídia dele quem me botou aqui (na Presidência). Mas ele não está pleiteando ministério", disse.
"A pressão é muito forte para que eu, se estiver muito bem, obviamente, me candidatar (em 2022). Mas (durante a campanha) era minha pretensão (acabar com reeleição) vindo dentro de uma reforma política, que não depende de mim, o próprio Parlamento pode resolver esse assunto se quiser", disse.
Para Bolsonaro, uma reforma política só teria "validade" para ele se o próprio presidente também fosse afetado. "A reeleição causou uma desgraça no Brasil. Prefeitos, governadores e até o presidente se endividam, fazem barbaridades, dão cambalhotas, fazem acordos com quem não interessa, para ter apoio político", disse.
"Se, nessa proposta de reforma (política), para diminuir também os tamanhos das casas legislativas, o custo for tirar a reeleição, eu topo assinar isso daí", acrescentou.
Carlos Bolsonaro
Durante a entrevista, o presidente defendeu o filho Carlos, vereador no Rio de Janeiro pelo PSC e, segundo ele, quem mais o ajuda nas redes sociais.
"Quem me ajuda (nas redes sociais) é o Carlos, por isso muitos querem afastá-lo, dizem que está atrapalhando, mas não atrapalhou em nada. Acho até que devia ter cargo de ministro. Foi a mídia dele quem me botou aqui (na Presidência). Mas ele não está pleiteando ministério", disse.