O ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva afirmou na manhã desta quarta-feira, 10, que o acordo com os Estados Unidos para utilização da base de Alcântara, no Maranhão, é imprescindível para que o Brasil entre no mercado global.
O ministro participa de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores na Câmara dos Deputados. Segundo ele, até 2040, a expectativa é que o mercado global de lançamento de foguetes vá movimentar US$ 1 trilhão.
Brasil e Estados Unidos assinaram, durante viagem do presidente Jair Bolsonaro aos EUA, o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST), que permite o uso da bar de Alcântara, no Maranhão. O acordo de salvaguardas tecnológicas prevê a proteção de conteúdo com tecnologia americana usado no lançamento de foguetes e mísseis a partir da base de Alcântara.
Para explicar o acordo, o ministro o comparou ao aluguel de um quarto de hotel onde o hóspede pega apenas a chave para utilizar o espaço, mas não passa a ser dono do local.
No entendimento de Azevedo e Silva, caso o Congresso não aprove o AST, Alcântara voltará a ser apenas uma base militar. Para ele, é necessário que o Brasil siga o caminho de países como Rússia, China e Índia que já assinaram acordos parecidos com o AST.
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