A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, que protagonizou polêmicas no início da gestão de Jair Bolsonaro, disse estar "muito otimista" com os primeiros cem dias e que o governo, neste período, "não deixou nada a desejar". "Nós cumprimos o dever de casa nestes 100 dias. Saímos daqui muito felizes e mais motivados ainda para os 200 dias. Aguardem os 200 dias", avisou a ministra, ao final da cerimônia, no Planalto.
Damares destacou como ponto alto de sua pasta "o fortalecimento da família", considerando como "um grande avanço". Mas reconheceu que não foi possível sancionar a lei aprovada pelo Congresso que institui no Brasil o Programa Nacional de Combate e Prevenção ao Suicídio e à Automutilação, que estava prevista para ser assinada na cerimônia dos cem dias. "Não deu tempo de ser sancionada hoje porque alguns ministérios têm de se manifestar sobre a regulamentação da lei. Mas, é uma questão de dias. Nos próximos dias, será sancionada", comentou.
Entre as polêmicas que envolveram a ministra Damares nestes cem dias, está a declaração que deu em vídeo que circulou nas redes sociais que disse que estava sendo inaugurada agora uma "nova era" no País, em que "menino veste azul e menina veste rosa". No discurso de posse, a ministra já havia afirmado que "menina será princesa e menino será príncipe". Pouco depois, em entrevista a um site, ela afirmou que "se eu tivesse que dar um conselho para quem é pai de menina, mãe de menina era: Foge do Brasil. Você está no pior país da América do Sul para criar meninas"..