O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Felipe Francischini, decidiu atender ao pedido dos parlamentares do centrão e votar inverter a pauta na sessão da próxima segunda-feira (15). Antes do parecer da admissibilidade da reforma da Previdência, será analisado o projeto do Orçamento Impositivo, que fixa um percentual obrigatório para a execução de emendas de bancada.
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Previdência e pacto federativo são próximas iniciativas a efetivar, diz BolsonaroGoverno tem pressa e quer antecipar votação da reforma da Previdência na CCJBolsonaro promete mais verba para prefeitos em troca de apoio à reforma da PrevidênciaCCJ marca votação da reforma da Previdência para a manhã desta quartaFrancischini mantém Previdência como prioridade na CCJ e desagrada CentrãoA inversão era a condição dos membros das siglas de centro -- que reúne partidos como PR, PP, DEM, PRB, Podemos e Solidariedade -- para não obstruir a votação da Previdência, pauta prioritária do presidente Jair Bolsonaro. Antes da deliberação, Francischini consultou os coordenadores de bancada. De acordo com um integrante do centrão, o presidente da CCJ entende que, sem o apoio do bloco, o governo não consegue aprovar o relatório do delegado Marcelo Freitas (PSL-MG).
“Eles não tem voto pra aprovar o parecer. É até bom pro governo que atrase um pouco”, afirmou.
A falta de articulação do Planalto na Casa tem sido uma queixa comum entre os congressistas. Apesar das reclamações, lideranças do governo negam que a relação entre os Poderes esteja estremecida e acreditam que, com a atuação de Bolsonaro, o cenário pode ser alterado.
Com medo de que não houvesse quórum pra votação na próxima quarta (17), data determinada por Francischini para a análise do parecer, o governo decidiu antecipar a análise para terça (16). No entanto, a mudança no cronograma irritou parlamentares da oposição, uma vez que não houve acordo para a alteração. .