O prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil deverá trocar o PHS pelo PSD nos próximos dias. O partido que o elegeu está prestes a deixar de existir, aguardando apenas que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgue o pedido de incorporação com o Podemos. O político informou nesta segunda-feira que está “mais ou menos acertada” a ida para a legenda. Questionado se vai disputar a reeleição no ano que vem, disse que “está pensando”.
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Kalil pede a deputados que incluam verba para BH nas emendas impositivasKalil diz que vai apoiar governo Bolsonaro: 'Vou onde tem dinheiro'Kalil fala que governo do estado deixou de repassar R$ 430 milhões à prefeitura de BHKalil confirma ida para PSD, mas descarta comandar legenda em MinasEm dezembro do ano passado, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, chegou a se reunir com Kalil em Belo Horizonte e o convidou para filiar-se à legenda.
Na ocasião, o então senador eleito Carlos Viana, aliado do prefeito, anunciou que migraria do PHS para o PSD antes mesmo do fim do partido que o elegeu.
Ao não atingir a cláusula de barreira, o PHS ficou de fora do horário gratuito no rádio e televisão e de fora da divisão do fundo partidário. Assim que o PHS deixar de existir, todos os filiados migrarão automaticamente para o Podemos. Quem não quiser continuar na legenda poderá entrar com um pedido de troca de partido por justa causa.
Embora a fusão ainda esteja na pauta do TSE, na Câmara dos Deputados, por exemplo, a bancada do Podemos e PHS é considerada uma só. Em despacho, o presidente Rodrigo Maia (DEM) aceitou incorporar as legendas “exclusivamente para fins de cálculo da proporcionalidade partidária e da definição de atendimento ou não à cláusula de desempenho”.
Na prática, significa que os partidos "incorporados" continuam existindo, permanecendo as bancadas eleitas. No caso, o Podemos (11) incorporou o PHS (6), somando um bloco de 17 deputados. .