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Estado de Minas

Olavo dispara nova leva de ataques contra Mourão e cita corrupção no Exército

Guru da família Bolsonaro, Olavo de Carvalho volta a atacar lideranças militares e vice-presidente General Mourão. Escalada de ataques aumentou entre integrantes do governo nos últimos dias


postado em 23/04/2019 14:57 / atualizado em 23/04/2019 15:09

Em meio à escalada de críticas entre o vice-presidente General Hamilton Mourão e o filho do presidente Jair Bolsonaro, vereador Carlos Bolsonaro, o escritor Olavo de Carvalho voltou a usar suas redes sociais na tarde desta terça-feira (23) para atacar Mourão e lideranças do Exército.

Olavo compartilhou com seus seguidores diversas páginas de notícias com o vice-presidente: “Mourão elogia Chico Mendes”, “Presidente da CUT se reúne com Mourão e critica reforma da Previdência”, “Mourão critica 'despetização' de Onyx”, “Mourão curte postagem critica a Bolsonaro”, entre outras notícias com o militar. Na postagem estão mais de 30 notícias sobre Mourão. 

O filósofo que é apontado como uma dos principais influenciadores do governo Jair Bolsonaro e de seus filhos – inclusive tendo indicado ministros de Estado – divulgou também uma notícia sobre oficiais do Exército condenados por desvio de verbas públicas com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). 

A Justiça Militar condenou nesta semana cinco oficiais do Exército e dois empresários por crime de peculato, acusados de irregularidades em 88 processos licitatórios firmados entre o Dnit e o Instituto Militar de Engenharia. A suspeita é de desvios de R$ 11 milhões.  


Nos últimos dias, o embate entre Mourão e Carvalho ganhou tons mais duros e ríspidos. O filósofo passou a atacar o vice-presidente e generais próximos ao Palácio do Planalto várias vezes por dia em suas redes sociais. Ele recebeu apoio do vereador Carlos Bolsonaro, que também fez postagens criticando o general.

Na segunda-feira (22) o general Hamilton Mourão rebateu uma das críticas de Olavo de Carvalho e afirmou que ele deveria se limitar à função de “astrólogo”. O vice-presidente disse ainda que o filósofo tem “total desconhecimento sobre o ensino militar no Brasil”.


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