Jornal Estado de Minas

Parte dos servidores de MG se surpreende com parcela menor do 13º; entenda

A confusão foi causada pelo termo "parcela mínima" usado pelo governador - Foto: Reprodução
Anunciadas pelo governador de Minas Romeu Zema (NOVO) como parcelas mínimas para o escalonamento do 13º salário de 2018, as cotas de pagamento mensais definidas em fevereiro na verdade eram um valor fixo que reduziu os depósitos de quem tem vencimento superior a R$ 3,3 mil. Com isso, parte do funcionalismo foi surpreendida com os valores pagos em fevereiro, março e abril, que vieram abaixo do esperado.

No dia 28 de janeiro, Zema havia anunciado que pagaria o 13º salário que o ex-governador Fernando Pimentel (PT) deixou de creditar para o funcionalismo em 11 vezes, sendo parcelas iguais para todos. Atendendo a uma demanda dos funcionários que ganham salários mais baixos, de cerca de R$ 3 mil, mudou a escala e afirmou, no dia 8 de fevereiro que teria criado uma parcela mínima de R$ 300.
- Foto: Reprodução
À época, parte dos servidores que receberia mais que R$ 300 nos três primeiros meses reclamou que teriam os valores reduzidos, mas o governo de Minas Garantiu que isso não ocorreria. A assessoria de Zema disse na ocasião que o servidor deveria dividir seu salário por 11. “As parcelas são o mínimo de R$ 300, o mínimo de R$ 400, o mínimo de R$ 500. A pessoa que recebe R$ 11 mil vai receber R$ 1,1 mil. Se o valor for abaixo desse mínimo ela vai ganhar este valor, se for acima ela ganha acima”, informou o governo no dia”.
 
Nesta terça-feira, chegou ao Estado de Minas a informação de que servidores questionaram se o valor estaria correto, já que esperavam parcelas maiores que os R$ 300 creditados. “Foi dito que a parcela seria mínima e que quem recebia valores maiores teria as parcelas mantidas mas não foi isso que aconteceu”, disse uma servidora da área de educação. Também nas áreas administrativa e da saúde houve queixas de que a nova escala acabou reduzindo a parcela de alguns funcionários.

Parcelas são fixas


Questionado nesta terça-feira sobre os valores das parcelas anunciadas, o governo de Minas informou que elas são fixas e valem para todos os servidores. “Nos meses de fevereiro, março e abril, foram pagas parcelas de R$ 300 para todos os servidores. Nos meses de maio e junho, o valor da parcela sobe para R$ 400. Em julho, o valor da parcela atinge R$ 500.
A partir de agosto, a tabela sobe gradativamente. Lembrando que as forças de segurança receberão as parcelas restantes em maio, conforme acordo já anunciado”.

De acordo com o governo de Minas, com os valores fixos de parcelas anunciados, cerca de 50% dos servidores terão recebido o 13º integralmente em julho. Já os profissionais da segurança, segundo outra mudança anunciada pelo governo Zema para conter protestos e greve da categoria, receberão tudo até o mês de maio.

Veja o valor fixo das parcelas definidas para cada mês:


Leia a íntegra da nota:

Conforme vídeo divulgado pelo secretário de Planejamento, Otto Levy, no dia 8 de fevereiro, a partir de um esforço da equipe econômica, o Governo de Minas conseguiu definir cotas para o pagamento do 13° salário não pago pela gestão anterior. Na ocasião, foi divulgada uma tabela com o cronograma de pagamentos. São 11 parcelas. Nos meses de fevereiro, março e abril, foram pagas parcelas de R$ 300 para todos os servidores. Nos meses de maio e junho, o valor da parcela sobe para R$ 400. Em julho, o valor da parcela atinge R$ 500.
A partir de agosto, a tabela sobe gradativamente.
Lembrando que as forças de segurança receberão as parcelas restantes em maio, conforme acordo já anunciado.

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