O presidente Jair Bolsonaro minimizou nesta segunda-feira, 6, o embate dentro do seu governo entre militares e seguidores do escritor Olavo de Carvalho. Segundo ele, não existem dois times opostos e essas discussões seriam "coisas pequenas" diante dos desafios do País.
Questionado por jornalistas ao deixar o edifício do Ministério da Economia, o presidente respondeu ainda por que não fez uma defesa pública do ministro da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz, que tem sofrido ataques de Olavo. "De acordo com a origem do problema, a melhor resposta é ficar quieto. Temos coisas muito mais importantes para discutir no Brasil. Aqueles que porventura não têm tato político estão pagando o preço junto à mídia", respondeu. "Não existe grupo de militares e de Olavo aqui. Somos um time só", completou.
Bolsonaro e Santos Cruz se reuniram ontem à noite no Palácio da Alvorada.
Bolsonaro não quis comentar as respostas do general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas aos ataques de Olavo a membros das Forças Armadas. "Não tenho nada a ver com General Villas Bôas, é um comandante que eu respeito", desconversou. "Os ministros estão todos fazendo o que é determinado.