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Estado de Minas

Pesquisa mostra que 60,9% da população não pretende ter arma em casa

Debate em torno do tema ocorre desde janeiro, quando o presidente Jair Bolsonaro (PSL) editou decreto que possibilita a posse em casa


postado em 21/05/2019 18:10 / atualizado em 21/05/2019 18:51

(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

Uma pesquisa feita em 26 estados e no Distrito Federal constatou que a maioria da população não gostaria de ter arma em casa. Segundo o levantamento, 60,9% das pessoas ouvidas não tem interesse em ter o artefato na residência, outros 36,7% pretende ter. Já 2,4% não souberam ou não responderam. O levantamento foi feito entre os dias 14 e 18 de maio pelo Instituto Paraná. Foram ouvidas 2.452 pessoas, com 16 anos ou mais, em 180 municípios.


Entre os que não querem ter arma em casa as mulheres são a maioria, com 70,6%. Outras 26,7% têm interesse em portar o artefato. Entre os homens o percentual está praticamente empatados, mas com a negativa em vantagem. Para 50,2% dos pesquisados do sexo masculino não há interesse em ter arma, contra 47,6% que pretende.


Ainda de acordo com os dados da pesquisa, os jovens são os que têm menos simpatia a ideia de ter a posse. Entre quem tem 16 a 24 anos 66,9% não querem arma em casa e 30,6% disseram querer. \A faixa etária de 35 a 44 anos é a mais afeita à ideia com 40,4% com intenção de ter arma e 57,6% não pretendem.


O nível de escolaridade também influenciou. Entre os que tem nível superior 56,8% disseram não e 41,3% sim para a ideia de ter arma em casa.


Já o Norte e Centro-Oeste do país são as regiões com maior inclinação a ter o artefato. 37,7% gostaria de ter arma em casa, contra 59,6% que disseram não.


Em 15 de janeiro deste ano, o presidente assinou decreto facilita a posse de armas de fogo - a possibilidade de o cidadão guardar o equipamento na residência ou no estabelecimento comercial de que seja dono. Na semana passada, Bolsonaro assinou outro decreto que flexibiliza o porte de arma para colecionadores, atiradores esportivos e caçadores.


As medidas, no entanto, são contestadas no Ministério Público Federal (MPF). Por meio de uma ação ajuizada na terça-feira, na 17ª Vara de Justiça Federal, o órgão judiciário pede a suspensão imediata e integral da medida. 
Fonte: Instituto Paraná
Fonte: Instituto Paraná



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