Após uma série de discursos em que o presidente Jair Bolsonaro foi poupado, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin encerrou a convenção nacional do partido atacando o governo e classificando o "bolsonarismo" como uma "mentira", comparando o posicionamento de Bolsonaro ao PT. Ele manifestou solidariedade ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), por ter sido criticado pelo presidente da República.
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MP questiona 'alegação de sigilo' sobre renúncia de receitas de Alckmin e FrançaBolsonaro diz que vetará gratuidade de bagagens em viagens aéreasApós a convenção, em coletiva de imprensa, Alckmin disse que "está faltando governo" no País. Para ele, o governo não tem propostas para criação de empregos e, na reforma tributária, está querendo recriar a CPMF. Também criticou o que apontou como falta de política para combater o tráfico de armas e drogas.
O ex-governador negou que o PSDB esteja sendo pressionado a dar uma guinada à direita e disse não acreditar que a nova direção do partido se alinhe à pauta de costumes do governo Bolsonaro.
O novo presidente da legenda, Bruno Araújo, e o governador de São Paulo, João Doria, afastaram a tentativa de Alckmin de atacar o governo afirmando que esse não é um posicionamento partidário.
"São opiniões próprias do governador que eu respeito, não são as opiniões do PSDB como um todo. Não temos esse alinhamento crítico, temos uma alinhamento de buscar as melhores alternativas para o País no plano econômico e no plano social e foco na aprovação da reforma da Previdência", disse Doria. Já Bruno Araújo declarou que o PSDB vai ter uma "posição contributiva de independência e sempre, quando houver, de discordância, se opondo aos temas do governo.".