A base do governo do presidente Jair Bolsonaro no Senado espera a presença de 64 senadores nesta segunda-feira, 3, na votação da Medida Provisória (MP) 871, contra fraudes no INSS, que vence nesta segunda-feira, dia 3.
Caso não seja votada, o impacto estimado é de cerca de R$ 10 bilhões em custos por ano. Até as 16h20, apenas 25 senadores haviam registrado presença - são necessários pelo menos 41 para iniciar a votação.
A base governista calcula ainda que, dos 64 senadores que avisaram que estariam presentes, 17 votem contra. O projeto pode ser aprovado por maioria simples. "Esperamos ter Casa cheia nas próximas horas", disse o senador Major Olimpio (PSL-SP).
A capacidade de articular a presença de pelo menos 41 senadores é um teste para o Palácio do Planalto. Por causa da ameaça de perda de validade, a votação foi convocada para um dia atípico, e o Senado terá de analisar a MP de forma expressa.
Olimpio disse que senadores da oposição já haviam se comprometido a não obstruir a votação da MP 870, da reforma administrativa, e que agora também não vão trabalhar dentro da lógica do "quanto pior, melhor".
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