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Estado de Minas

População de BH está pessimista com a situação econômica e social do Brasil, diz pesquisa

Levantamento da CDL de BH indica apreensão dos belo-horizontinos, que veem estagnação e piora na situação do país nos últimos meses


postado em 09/06/2019 06:00 / atualizado em 09/06/2019 07:48

Mais de dois terços dos belo-horizontinos estão preocupados e pessimistas com a situação econômica e social do Brasil. A percepção da maioria é de estagnação ou piora no cenário nacional. Os dados são da pesquisa “Temas políticos: Belo Horizonte”, da Câmara de Dirigentes Logistas (CDL) de BH, que apurou como a população da capital avalia o desempenho dos governos federal, estadual e municipal e a atuação dos governantes – presidente Jair Bolsonaro (PSL), governador Romeu Zema (Novo) e prefeito Alexandre Kalil (sem partido). A pesquisa foi cedida com exclusividade ao EM.

Em relação à percepção sobre a situação do país, a maior parte dos 1 mil entrevistados se disse com medo e preocupados com o atual momento. Apenas 18% considera que o país está melhorando, enquanto 56% consideram que o cenário é de estagnação e 26% afirmam que está piorando.


Sobre as ações adotadas pelo governo de Bolsonaro, 56% dos entrevistados consideram que ele está errando mais do que acertando e 33% apontam mais acertos do que erros do Palácio do Planalto neste início de governo. Já sobre a análise de desempenho exclusiva do presidente, 23% consideram sua atuação positiva, 36% dizem que é regular e 39% afirmam que o desempenho é negativo – 2% não souberam ou não quiseram responder.

Perguntados sobre a situação de Minas Gerais, 21% dos entrevistados consideram que o estado está melhorando, enquanto 62% dizem que a situação está estagnada e outros 16% avaliam que a situação em Minas está piorando. Ainda sobre as ações do governo estadual, 31% dizem que o governador está errando mais do que acertando.

Especificamente sobre a atuação de Zema nos primeiros cinco meses do governo, 16% dos entrevistados consideram a gestão do empresário à frente do Palácio Tiradentes positiva, enquanto 49,5% avaliaram como regular e 31% como negativa – 4% não souberam ou não quiseram responder.

Ao avaliar a situação da capital mineira, para 44% dos belo-horizontinos que participaram do levantamento a cidade está melhorando, enquanto 49% consideram que a situação está estagnada e 7% que está piorando. As medidas do prefeito Alexandre Kalil à frente da PBH são consideradas mais acertadas por 72% dos entrevistados e 21% dizem que ele está errando mais do que acertando. Na avaliação do desempenho individual de Kalil como prefeito, 54% consideram seu trabalho positivo, 34% dizem que é regular e 11% avaliam como negativo.

“Em Belo Horizonte, o cenário é significativamente contrastante ao nacional e ao estadual. Apesar de prevalecer uma percepção de estagnação para cerca de metade dos pesquisados , chama a atenção que 44% dos moradores da capital mineira constatam melhorias na cidade e apenas 7% são críticos”, analisa Felipe Nunes, coordenador da consultoria Quaest, que produziu o levantamento.

Os entrevistados foram perguntados também sobre as prioridades para o futuro prefeito da capital mineira. O tema mais citado pelos belo-horizontinos foi a área da saúde, seguido pela questão dos empregos e depois a área da educação.

A pesquisa foi feita entre 9 e 13 de maio, e foram ouvidaos 1.000 pessoas em entrevistas domiciliares em Belo Horizonte. A margem de erro máxima estimada é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%.

"Em BH, o cenário é contrastante ao nacional e ao estadual. Apesar de prevalecer percepção de estagnação para metade dos pesquisados, chama a atenção que 44% veem melhorias na cidade”

 

.Felipe Nunes,
coordenador da consultoria Quaest


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