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Estado de Minas POLÍTICA

'Conversa privada é conversa privada', afirma Mourão sobre mensagens de Moro

Site The Intercept Brasil divulgou o suposto conteúdo de mensagens trocadas pelo então juiz federal e por integrantes do Ministério Público Federal, como o procurador da República Deltan Dallagnol


postado em 10/06/2019 13:50 / atualizado em 10/06/2019 14:16

(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta segunda-feira, 10, que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, é alguém da "mais ilibada confiança" do presidente Jair Bolsonaro, e que "conversa privada é conversa privada". O vice deu as declarações ao responder a questionamentos da imprensa sobre o suposto conteúdo de mensagens trocadas entre o então juiz federal e integrantes do Ministério Público Federal (MPF).

"Vou responder de forma muito simples, conversa privada é conversa privada, descontextualizada ela traz qualquer número de ilações. Ministro Moro é um cara da mais ilibada confiança do presidente, é uma pessoa que dentro do País tem um respeito enorme por parte da população, visto as pesquisas de opinião sobre a popularidade dele", disse Mourão.

O vice-presidente destacou ainda que várias instâncias da Justiça analisaram os processos da Lava-Jato. Moro atuou como juiz da operação em Curitiba, quando trabalhou na 13ª Vara Federal de Curitiba. "E em relação aos processos ocorridos na Lava Jato todos esses passaram por primeira, segunda, e outros já chegaram na terceira instância. Não vejo nada de mais nisso aí", disse Mourão. "Toda vez que pega conversa privada, eu pinço aqui, acolá, está fora do contexto", disse.

No domingo, dia 9 o site The Intercept Brasil divulgou o suposto conteúdo de mensagens trocadas pelo então juiz federal Sérgio Moro e por integrantes do Ministério Público Federal, como o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa em Curitiba.

As conversas mostrariam que Moro teria orientado investigações da Lava Jato por meio de mensagens trocadas no aplicativo Telegram. O site afirmou que recebeu de fonte anônima o material.


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