O corregedor do Conselho Nacional do Ministério Público, Orlando Rochadel, decidiu abrir procedimento para investigar a conduta do procurador Deltan Dallagnol e outros integrantes da força-tarefa da Lava-Jato no Paraná. O objetivo é apurar se os membros do Ministério Público federal cometeram falta disciplinar na forma como atuaram ao longo da operação.
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Frente Parlamentar da Segurança Pública declara apoio a Moro e DallagnolMinistros saem em defesa de Moro no caso do vazamento de supostas conversasOAB recomenda que Moro e Dallagnol peçam afastamento de cargosProcuradores elegem a lista tríplice do MPF; Dodge corre por foraPara advogados, escândalo da Lava-Jato pode anular condenação de LulaTambém, um outro procedimento administrativo foi aberto contra Dallagnol nesta segunda-feira, para apurar suposta intervenção na eleição para presidente do Senado Federal. Em uma série de tuítes, ele teria feito contrapropaganda em relação ao candidato Renan Calheiros (MDB-AL).
Dallagnol se defende
Mais cedo, Dallagnol se manifestou na internet. Em um vídeo publicado no YouTube (veja abaixo), o procurador afirma que a Lava-Jato sofreu um ataque criminoso e diz que não cometeu nenhuma irregularidade. "É muito natural que advogados e procuradores conversem com o juiz mesmo sem a presença da outra parte", afirmou.
Desde a divulgação das conversas, diferentes juristas e entidades se manifestaram. Enquanto associações que representam juízes e procuradores saíram em defesa de Moro e da Lava-Jato, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi mais crítica e pediu a o afastamento de Moro do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
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