O governo de Minas quer privatizar o metrô de Belo Horizonte para viabilizar a sua expansão e pretende, até o final da gestão do governador Romeu Zema (Novo), entregar a administração da linha 1.
A informação foi repassada pelo secretário de Infraesturutra e Mobilidade Marco Aurélio Barcelos aos deputados estaduais em audiência para prestar contas na Assembleia nessa terça-feira (11).
A abertura do trem metropolitano para concessão, no entanto, depende primeiro da sua estadualização, já que quem administra os serviços hoje é a Companhia Brasileira de Trens Urbanos, que é federal. De acordo com Barcelos, o metrô demanda uma solução “sofisticada” por ser um “projeto complexo”.
“Nós só vamos conseguir gerar ampliação nas linhas, gerar o domínio do metrô por parte do estado, quando enfrentarmos esse problema. A boa notícia é que o governo federal já sinalizou que quer estadualizar a CBTU e hoje estamos nos preparando para receber essa empresa e na sequência viabilizar a concessão da linha 1 e planejar a expansão para as linhas subsequentes”, afirmou Barcelos.
A articulação do governo de Minas para receber o metrô já havia sido informada pelo secretário em entrevista ao Estado de Minas, na qual ele detalhou também conversas para a devolução de alguns trechos de ferrovias para estado. Na ocasião, ele disse que os projetos de expansão do metrô devem ser considerados, mas precisarão passar por uma atualização financeira.
Na audiência com os deputados, o secretário indicou que a novela do metrô ainda terá muitos capítulos antes de terminar. “Estamos falando de um processo que leve em consideração a transferência da CBTU, a estadualização, que é de três a quatro anos. Para que pensemos, a partir disso, na expansão das demais linhas estamos falando de um horizonte ainda maior”, afirmou. A expectativa do secretário anunciada aos parlamentares é que a linha 1 já esteja com a iniciativa privada até o final do governo Zema.
Também na reunião, Barcelos afirmou que para viabilizar outras quatro linhas projetadas para o trem seriam necessários R$ 12 bilhões, por isso, descartou que isso ocorra por enquanto. No entanto, ele disse esperar a viabilização de R$ 1,3 bilhão com uma multa devida pela Ferrovia Centro-Atlântica, controlada pela VLI Logística/Vale. Segundo ele, a verba é insuficiente pois, somente para melhorias na linha 1 o projeto precisaria de R$ 4 bilhões.
A informação foi repassada pelo secretário de Infraesturutra e Mobilidade Marco Aurélio Barcelos aos deputados estaduais em audiência para prestar contas na Assembleia nessa terça-feira (11).
A abertura do trem metropolitano para concessão, no entanto, depende primeiro da sua estadualização, já que quem administra os serviços hoje é a Companhia Brasileira de Trens Urbanos, que é federal. De acordo com Barcelos, o metrô demanda uma solução “sofisticada” por ser um “projeto complexo”.
“Nós só vamos conseguir gerar ampliação nas linhas, gerar o domínio do metrô por parte do estado, quando enfrentarmos esse problema. A boa notícia é que o governo federal já sinalizou que quer estadualizar a CBTU e hoje estamos nos preparando para receber essa empresa e na sequência viabilizar a concessão da linha 1 e planejar a expansão para as linhas subsequentes”, afirmou Barcelos.
A articulação do governo de Minas para receber o metrô já havia sido informada pelo secretário em entrevista ao Estado de Minas, na qual ele detalhou também conversas para a devolução de alguns trechos de ferrovias para estado. Na ocasião, ele disse que os projetos de expansão do metrô devem ser considerados, mas precisarão passar por uma atualização financeira.
Na audiência com os deputados, o secretário indicou que a novela do metrô ainda terá muitos capítulos antes de terminar. “Estamos falando de um processo que leve em consideração a transferência da CBTU, a estadualização, que é de três a quatro anos. Para que pensemos, a partir disso, na expansão das demais linhas estamos falando de um horizonte ainda maior”, afirmou. A expectativa do secretário anunciada aos parlamentares é que a linha 1 já esteja com a iniciativa privada até o final do governo Zema.
Também na reunião, Barcelos afirmou que para viabilizar outras quatro linhas projetadas para o trem seriam necessários R$ 12 bilhões, por isso, descartou que isso ocorra por enquanto. No entanto, ele disse esperar a viabilização de R$ 1,3 bilhão com uma multa devida pela Ferrovia Centro-Atlântica, controlada pela VLI Logística/Vale. Segundo ele, a verba é insuficiente pois, somente para melhorias na linha 1 o projeto precisaria de R$ 4 bilhões.