O governador Romeu Zema (Novo) afirmou na manhã desta quarta-feira (12) que a aprovação da reforma da Previdência proposta pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) é uma questão de vida ou morte para Minas e defendeu a inclusão dos estados no texto.
Em entrevista à rádio CBN, ele admitiu que será difícil aprovar as mudanças em separado no Legislativo mineiro.
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Vida ou morte
Zema destacou que o deficit mineiro é de R$ 18 bilhões e cresce anualmente. “Vamos entrar em colapso financeiro se não fizer, tudo que arrecadamos vai ser destinado a pagar aposentadorias e salários. Não é uma questão de gostar ou não, é uma questão de vida ou morte”, disse.
O governador disse que a classe política tem de ter responsabilidade e “desagradar alguns”.
Zema disse que na reunião dos governadores foi dito que os estados e municípios devem entrar na reforma, mas com a possibilidade de fazer mudanças nos estados depois. Para o governador mineiro, não tem motivo para tirar os entes federados da reforma. “Por que não fazer tudo de uma vez? É o momento e sabemos que muitos municípios e estados não conseguiriam fazer depois e vão à falência”, disse.
Zema reconheceu que teria dificuldades em aprovar a reforma em Minas e afirmou o mesmo em relação ao ajuste fiscal. Disse, porém, que ao conhecer a realidade do estado, acredita que os deputados vão aprovar os projetos. Segundo ele, a reforma será feita a quatro mãos.