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Estado de Minas

Câmara de BH é notificada e Wellington Magalhães retoma mandato na próxima segunda-feira

Ministro do STJ João Otávio de Noronha considerou que o tempo superior a 422 dias em que o político está afastado do cargo configura cassação subjetiva


postado em 13/06/2019 18:58 / atualizado em 13/06/2019 19:05

(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)

 

A Câmara Municipal de Belo Horizonte foi notificada nesta quinta-feira sobre a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que determinou o retorno do vereador Wellington Magalhães à Casa. De acordo com assessoria de imprensa da Casa, ele retoma o posto na próxima segunda-feira, 17. Não será necessária cerimônia de posse para o retorno.


Enquanto esteve afastado, o suplente dele, vereador Dimas da Ambulância (Podemos), ocupou a vaga dele no plenário e nas votações, inclusive o gabinete. Nesta sexta-feira Dimas será oficialmente notificado de que deverá deixar o cargo.


Em decisão na última terça-feira, o ministro o STJ, João Otávio de Noronha, considerou que o tempo que Magalhães estava fora da Câmara é superior ao que seria considerado razoável.

“Não vejo como desconsiderar a relevante circunstância de que o afastamento do parlamentar, levado a efeito por meio de decisão prolatada em 4/06/2018, estende-se no tempo de forma desarrazoada e desproporcional, a ponto de configurar hipóteses de cassação indireta de seu mandato”, afirmou o ministro do STJ, João Otávio de Noronha, em seu despacho.

Wellington Magalhães é investigado por um esquema de desvio de recursos públicos em contratos de publicidade da Câmara da ordem de R$ 30 milhões e foi afastado do mandato por determinação judicial. Desde então ele tenta, via judicial, retomar o trabalho na Câmara, mas já havia sofrido derrotas na Justiça mineira e no próprio STJ.

Há duas semanas, a Casa foi notificada no início da noite para suspender o salário de R$ 17.642,33 pagos ao vereador Wellington Magalhães. O parlamentar está afastado do mandato desde abril do ano passado, quando foi preso sob a acusação de desviar dinheiro de publicidade no período em que foi presidente da Câmara.


O Tribunal de Justiça chegou a determinar a suspensão do pagamento dele em abril, mas o fato só ocorreu após a reportagem do Estado de Minas questionar a demora na notificação da Câmara. 


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