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Estado de Minas

Manifestantes em BH vão às ruas para protestar contra reforma da Previdência

Manifestação acontece na Região Centro Sul da capital. Protesto reúne estudantes e trabalhadores


postado em 14/06/2019 11:19 / atualizado em 14/06/2019 17:44

Ver galeria . 10 Fotos Leandro Couri/EM/D.A Press
(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press )


Milhares de pessoas se reúnem desde o final da manhã desta sexta-feira (14), na Região Central de Belo Horizonte, em protesto contra a reforma da Previdência e cortes da educação.



A manifestação se concentrou na Praça Afonso Arinos e seguiu pela Praça da Estação, passando pela Avenida Afonso Pena até a Praça Sete. Os manifestantes ainda seguiram até a Praça da Estação, onde o ato foi encerrado por volta das 15h30.

A estimativa dos organizadores é que mais de 200 mil pessoas participaram do ato na capital mineira. A Polícia Militar não vai divulgar estimativa oficial.


(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Estudantes da UFMG começaram a passeata por volta das 11h, na Avenida Alfredo Balena, em frente ao Hospital João XXIII,  na Região Central. Eles se encontraram com outros movimentos sociais e sindicatos na Praça Afonso Arinos, em frente à  Faculdade de Direito, também na Região Central da capital.

 A Avenida Afonso Pena sentido Praça Sete foi completamente fechada por volta de 12h30. 

(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)


Performance de estudantes da Faculdade de Música e Belas Artes, da UFMG, em frente ao Palácio das Artes(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Performance de estudantes da Faculdade de Música e Belas Artes, da UFMG, em frente ao Palácio das Artes (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Estudantes da UFMG fizeram uma performance em frente ao Palácio das Artes. De  accordo com a  estudante de música da UFMG, Maíra Tardelli,  a performance ( foto acima) tem relação com o ' Ocupa UFMG'e representa a 'onda estudantil', movimento promovido pela Faculdade de Música e Belas Artes,  iniciado  em 2016, ano que houve  ocupações em outras cidades país afora.



''Tínhamos dado essa performance como acabada, por que o tecido foi queimado em Brasília. Ela foi inspirada em uma obra de Lygia Pape, chamada o Divisor, feita pela artistas durante a Ditadura Militar. Era mais uma performance de instalação. A gente uniu com uma outra obra IEPE, chamada Painting Reality, onde tinta era jogada no chão e as pessoas passavam deixando marcar por toda avenida", explicou a estudante.

Trios elétricos


Na Praça Afonso Arinos, dois trios elétrico e um carro de som de sindicatos (CUT, Sundifes e Sindeletro) reúnem milhares de pessoas no final da manhã desta sexta-feira (14).

Tamvém participa do protesto o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).

Além de faixas contra a reforma da Previdência, o movimento tem manifestações contra os cortes na educação e contra a privatização de estatais.

Também troxeram faixas contra o ministro Serigo Moro, ironizando os supostos diálogos com integrantes da força-tarefa da Lava-Jato, divulgados pelo The Intercept.

O servidor da UFMG, Erick Ávila, trouxe um cartaz com fotos do ministro da Justiça Sergio Moro e o promotor Deltan Dallagnol abaixo da frase: traidores do Brasil.

(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)


"Diante do que foi exposto, é preciso cobrar que os processos em que Moro julgou, claramente de forma tendenciosa, sejam revistos. Não só o caso do Lula, mas qualquer condenação injusta de Moro precisa ser revisada", diz.

A manifestação ocupa as avenidas João Pinheiro, Augusto de Lima e parte da Álvares Cabral.

O destino final do ato foi a Praça da Estação, mas ainda não informaram o trajeto ou quando começa a passeata.

Policiais militares acompanharam o movimento e cercaram as ruas do Centro.

Deputados federais


Manifestantes trouxeram cartazes com fotos de deputados federais mineiros e senadores, que já deram declarações a favor da reforma da Previdência. Segundo manifestantes, esses parlamentares são "traidores do povo".

(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)


(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)


As manifestações contra a reforma da Previdência se encerraram por volta das 15h30 na Praça da Estação. Lideranças sindicais e de movimentos sociais prometem novos atos nas próximas semanas com objetivo de pressionsar os parlamentares a não aprovar as mudanças na aposentadoria propostas pelo governo Bolsonaro.

 

 


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