Embora não reconheça a veracidade do conteúdo publicado pela imprensa, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, alvo de supostos ataques cibernéticos que resultaram na divulgação de conversas entre ele e o procurador Deltan Dallagnol; esquivou-se ao ser questionado sobre a liberação do conteúdo de seu celular pessoal.
Leia Mais
Moro diz ver risco de adulteração e pede que site entregue íntegra das mensagens'Não tenho essas mensagens para afirmar se conteúdo é autêntico ou não', diz MoroMoro chama vazamentos de ''sensacionalismo'' em fala à CCJ do Senado; assistaPaulo Guedes teve celular hackeado, diz assessoriaO ministro esquivou-se novamente, dizendo que não é usuário “da nuvem” (uma espécie de HD que armazena informações de celulares). Sérgio Moro também disse que “não lembrava detalhes sobre as mensagens de um mês atrás, quanto mais aquelas supostamente enviadas há três anos”.
Após a declaração, senadores disseram que Moro “tem uma péssima memória”, e insistiram, mais uma vez, na possibilidade de enviar ao Telegram uma solicitação para que as mensagens entre o ex-juiz e o procurador fossem liberadas. “Não é possível”, concluiu Sérgio Moro..