No momento em que a Câmara dos Deputados busca o protagonismo sobre as articulações pela reforma da Previdência, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que a proposta "não é sua, mas do Brasil".
Durante a transmissão ao vivo que realiza semanalmente em sua página do Facebook, o presidente afirmou que a reforma trará investimentos e empregos ao País. "Terá tudo para dar certo", afirmou.
Insatisfeitos com a falta de envolvimento direto do governo com as articulações pela aprovação da reforma, parlamentares, capitaneados pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), têm creditado a proposta a uma iniciativa da Câmara.
Durante a transmissão, Bolsonaro também afirmou que o BNDES não estava tendo transparência durante a gestão de Joaquim Levy, que pediu demissão na semana passada, e que agora vai "voltar a funcionar normalmente". "Nós não estávamos tendo transparência no BNDES, então agradeço ao senhor Joaquim Levy que pediu demissão na semana passada e entrou um jovem economista Gustavo Montezano, me parece que é a primeira vez que um economista vai assumir esse banco e vai ser cumprida a questão da transparência entre outras coisas", disse.
Bolsonaro disse ainda que o banco foi "assaltado" durante os governos do PT. Segundo o presidente, cerca de R$ 400 bilhões foram destinados para "ditaduras e governos amigos", como Cuba, Argentina e Angola. "Isso tudo vai ser colocado para que você saiba o que foi feito com o seu dinheiro no passado", disse.
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