O governador Romeu Zema (Novo) afirmou na tarde desta terça-feira (25) que pretende enviar a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (Almg) uma proposta de mudança na Constituição estadual para que não precise ser feito um referendo popular em caso de privatização de empresas estatais.
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"O ideal é que fosse aprovado este ano para que no ano que vem já começamos a colher os resultados, principalmente o funcionalismo público", afirmou Zema.
O governador citou como exemplo a Cemig, que não teria recursos suficientes para fazer os investimentos previstos e que sua venda poderia beneficiar a população.
"Hoje a Constituição determina que as empresas em que o estado é majoritário, para serem vendidas, é preciso de um referendo. Mas chegamos a um impasse. A Cemig é uma empresa que precisa ser capitalizada para poder investir. Precisamos de R$ 21 bilhões para colocá-la em dia com o que é necessário, mas ela tem só R$ 6 (bilhões). Vamos condenar Minas ao atraso porque o estado tem que ser dono de uma empresa e não tem dinheiro para investir?", questionou Zema.
O governador citou como exemplo a Cemig, que não teria recursos suficientes para fazer os investimentos previstos e que sua venda poderia beneficiar a população.
"Hoje a Constituição determina que as empresas em que o estado é majoritário, para serem vendidas, é preciso de um referendo. Mas chegamos a um impasse. A Cemig é uma empresa que precisa ser capitalizada para poder investir. Precisamos de R$ 21 bilhões para colocá-la em dia com o que é necessário, mas ela tem só R$ 6 (bilhões). Vamos condenar Minas ao atraso porque o estado tem que ser dono de uma empresa e não tem dinheiro para investir?", questionou Zema.
Salário dos secretários
Em reunião com o presidente da Assembleia, deputado Agostinho Patrus (PV), na tarde desta terça, o governador também apresentou ao parlamentar um estudo comparativo sobre o salário pago a secretários de Estado em outras unidades federativas.
Patrus se comprometeu a levar o estudo aos líderes da Assembleia para que o tema seja discutido antes que o veto de Zema sobre o pagamento de jetons aos secretários mineiros seja votado em Plenário.
A apreciação dos vetos do governador no projeto da reforma administrativa deve acontecer nas próximas sessões do Legislativo.
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No encontro, Zema e Patrus ressaltaram que o diálogo entre os dois poderes em Minas tem sido harmônico, com objetivo de encontrar soluções para os problemas do Estado. O presidente da ALMG não comentou as discussões sobre a adesão de Minas ao programa de recuperação fiscal com a União.