O jornalista Glenn Greenwald, fundador do The Intercept Brasil, participa de uma audiência na tarde desta terça-feira (25/6) na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.
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Greenwald agradeceu pela oportunidade da discussão e falou sobre a importância da democracia em uma imprensa livre.
"Nas últimas semanas, políticos vem falando coisas falsas para me atacar e essa é uma oportunidade para esclarecer. Estou desapontado porque os partidos ficam fazendo acusações falsas sobre mim, queria discutir essas acusações cada a cara com eles, mas é muito mais fácil para eles fazer isso a partir de um computador. Tem muitas pessoas querendo criar a percepção de que cheguei há dois dias atrás, como estrangeiro. A realidade é contrária. O Brasil é meu lar de 2005", afirmou.
O jornalista contou que trabalhava no jornal "The Guardian" e deixou o cargo para criar o "The Intercept", visando o jornalismo independente.
"Em 2016, decidimos criar o The Intercept Brasil, composto por editores e jornalistas brasileiros.
Ele afirma que, ao começar a ler o material recebido pela fonte, ficou 'chocado' com o conteúdo. "Como advogado constitucional formado nos Estados Unidos, vendo um juiz colaborando não às vezes, não em casos isolados, mas o tempo todo.
"Nos Estados Unidos é impensável que um juiz faça isso, perderia o cargo. É impensável que um juiz se comportasse assim, em qualquer caso. Me consultei com juristas e advogados, para entender se eles entendiam como eu.
Ele confirmou ainda a integridade do material recebido. "Passamos pelas mãos de vários jornalistas. Todos eles concluíram que os documentos são autênticos. Moro e Dallagnol sabem disso. Se dizem o contrário, é para criar dúvida
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