O sargento da Aeronáutica detido na terça-feira (25/6) no aeroporto de Sevilha, na Espanha, com 39 kg de cocaína em sua bagagem, voltaria com a comitiva do presidente Jair Bolsonaro, que participa da cúpula do G20, em Osaka, no Japão, afirmou nesta quarta (26/6) o presidente em exercício, Hamilton Mourão.
O militar detido é um sargento “taifeiro”, função equivalente à de um comissário de bordo. Ou seja, presta serviços de bordo em aeronaves.
“Quando tem essas viagens, vai uma tripulação que fica no meio do caminho. Então, quando o presidente voltasse agora, do Japão, essa tripulação iria embarcar no avião dele. Então, seria (destino) Sevilha (para) Brasil”, explicou Mourão.
Os 39kg apreendidos junto ao militar não deixam dúvidas que ele é uma “mula qualificada”.
“É óbvio que, pela quantidade de droga que o cara tava levando, ele não comprou na esquina e levou, né? Ele estava trabalhando como mula. Uma mula qualificada, vamos colocar assim”, ponderou o vice-presidente. Em nota, o Ministério da Defesa e o Comando da Aeronáutica afirmaram repudiar atos dessa natureza. Os órgãos confirmam que darão prioridade para elucidação do caso, aplicação dos regulamentos cabíveis, bem como colaboração com as autoridades espanholas.