O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou, no final da tarde desta quarta-feira, que o episódio em que um sargento foi preso - em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) com 39 kg de cocaína -, é “inaceitável” e que pediu apuração do ocorrido. Bolsonaro negou que o militar tivesse relação com a equipe dele. A prisão ocorreu nessa terça-feira no aeroporto de Sevilha, na Espanha.
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Mourão chama militar preso com cocaína de 'mula qualificada' e diz que ele voltaria com Bolsonaro'Avião presidencial já transportou drogas em maior quantidade', diz ministro da Educação sobre Lula e DilmaNão vim aqui para ser advertido por outros países, diz Bolsonaro rebatendo MerkelMilitar preso na Espanha fez 29 viagens em aviões FAB e acompanhou 3 presidentesDonald Trump e Bolsonaro marcam novo encontro no G20Ministros do STF discutem prisão de sargento acusado de transportar cocaínaO militar detido é um sargento “taifeiro”, função equivalente à de um comissário de bordo. Ou seja, presta serviços de bordo em aeronaves.
Mais cedo, nesta quarta-feira, o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que o sargento flagrado com a droga faria parte da equipe de Bolsonaro.
“Quando tem essas viagens, vai uma tripulação que fica no meio do caminho. Então, quando o presidente voltasse agora, do Japão, essa tripulação iria embarcar no avião dele. Então, seria (destino) Sevilha (para) Brasil”, explicou Mourão.
Os 39kg apreendidos junto ao militar não deixam dúvidas que ele é uma “mula qualificada”, completou. “É óbvio que, pela quantidade de droga que o cara tava levando, ele não comprou na esquina e levou, né? Ele estava trabalhando como mula.