O Comando da Aeronáutica instaurou nesta quarta-feira, 26, um inquérito policial militar para apurar o episódio que levou à prisão o sargento suspeito de transporte de drogas e que foi detido no aeroporto de Sevilha, na Espanha. A informação foi divulgada nesta noite pelo Centro de Comunicação Social da Aeronáutica. O militar, informa a nota, está preso e à disposição das autoridades espanholas.
Segundo a assessoria, medidas de prevenção são adotadas regularmente, mas serão reforçadas após o episódio. "O Comando da Aeronáutica reitera que repudia atos dessa natureza, que dá prioridade para a elucidação do caso e aplicação dos regulamentos cabíveis, bem como colabora com as autoridades", diz a nota.
A assessoria informou também que o militar é sargento da Aeronáutica e exerce a função de comissário de bordo em uma aeronave militar VC-2 Embraer 190. A nota reforça que o sargento partiu do País em missão de apoio à viagem presidencial, "fazendo parte apenas da tripulação que ficaria em Sevilha".
Mais cedo, Mourão havia dito a jornalistas que o sargento não embarcaria no voo de Bolsonaro ao Japão, mas que a tripulação estaria no avião de volta do chefe do Executivo. Bolsonaro viaja ao Japão para participar da cúpula do G20. Agora à noite, o presidente em exercício se corrigiu.
"Eu fui informado pelo Gabinete de Segurança Institucional agora corretamente, eu não tinha todas as informações quando eu falei de manhã, de que ele estaria somente na equipe de apoio, não estaria em momento algum na aeronave do presidente", disse Mourão.
"O militar em questão não integraria, em nenhum momento, a tripulação da aeronave presidencial, uma vez que o retorno da aeronave que transporta o Presidente da República não passará por Sevilha, mas por Seattle, Estados Unidos", destacou a assessoria da Aeronáutica em nota..