O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, classificou como uma "falta de sorte" que tenha acontecido às vésperas do G-20 o caso do segundo-sargento da Aeronáutica detido com cocaína na Espanha.
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Na terça-feira, dia 25, o segundo-sargento da Aeronáutica, Manoel Silva Rodrigues, foi detido em Sevilha, na Espanha, ao chegar ao país com 39 quilos de cocaína em sua bagagem pessoal, em um avião da FAB.
Heleno afirmou que todos os que entram no avião presidencial têm a mala revistada, inclusive o presidente da República, mas disse que não há "efetivo" para manter o esquema de vigilância por todo o tempo.
"Todo mundo tem a sua mala revistada, inclusive nós, a do presidente da República, a do ajudante de ordem. O que vocês têm que entender é que esse sargento era da comissaria, ele chega muito antes. Você não tem efetivo para manter todo tempo um esquema de vigilância", afirmou o general.
O ministro da GSI descartou a possibilidade de mudar algo na segurança do próprio presidente. Segundo ele, a Força Aérea Brasileira (FAB) já se posicionou sobre o tema para corrigir o esquema de segurança, mas o GSI não atuará na questão.
"Leiam a nota da Força Aérea, a Força Aérea diz ali que vai aperfeiçoar o seu esquema de segurança.
Ao dizer que o GSI não irá interferir nos procedimentos de segurança do presidente no caso dos voos da FAB, o general fez um paralelo com a refeição do presidente da República. "O GSI não prova a comida do presidente. Cada um tem sua tarefa, suas missões. A gente não vai entrar na área do outro", afirmou.
Bolsonaro chegou ao Japão por volta das 14h desta quinta-feira, 27 (2h no horário de Brasília).
Heleno afirmou que Bolsonaro está preocupado com temas que tramitam no Congresso, ao justificar o comportamento do presidente. "Ele, de longe, sempre é mais difícil tomar conhecimento exatamente do que está acontecendo. Ele está preocupado, mas não está aborrecido, não", afirmou..