O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, afirmou no final da tarde desta quinta-feira, 27, que o segundo-sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues será julgado "sem condescendência" pela Justiça da Espanha e do Brasil. "Não vamos admitir criminosos entre nós. Neste caso, houve a quebra de confiança. A confiança é própria da cultura militar e nos é tão cara", afirmou, em declaração a jornalistas.
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Investigação está sob sigilo, diz porta-voz da FAB sobre caso de sargento presoEm 1999, 33 kg de cocaína foram encontrados em avião da FABMoro diz que sargento preso 'é ínfima exceção' na FABCocaína encontrada com sargento da FAB é avaliada em R$ 5,6 milhões, diz El PaísApós a breve fala do ministro, no entanto, o porta-voz da Força Aérea Brasileira (FAB), major aviador Daniel Rodrigues Oliveira, escalado para responder perguntas de jornalistas durante coletiva no Ministério da Defesa, não detalhou os procedimentos de segurança adotados pela instituição antes do embarque do segundo-sargento.
De acordo com o porta-voz, "existem protocolos" adotados pela FAB, mas "o fato em si é objeto da investigação e corre sob sigilo".
De acordo com o porta-voz, os procedimentos adotados só serão conhecidos com a conclusão do inquérito policial militar, instaurado ontem. "Para que a gente consiga ter a resposta, precisamos esperar o inquérito. Quando for concluído o inquérito, que tem a data de 40 dias mais 20 dias, vai ter a conclusão deste processo.".