O partido do presidente Jair Bolsonaro não vai apresentar destaques à reforma da Previdência na comissão especial, afirma o deputado Alexandre Frota (PSL-RJ). Ele é coordenador da bancada da legenda no colegiado. Segundo ele, o presidente nacional do partido, Luciano Bivar (PE), pediu que a legenda não peça qualquer alteração ao texto. "Paulo Guedes não concorda com mais desidratação, só quer hidratação", disse Frota ao Broadcast.
Até ontem, o partido ainda estudava atender uma demanda da bancada da bala para afrouxar a regra de transição, o pedágio e a regra permanente para servidores da segurança pública nos Estados. Cerca de 40% dos deputados do PSL são oriundos da segurança.
"Game Over sobre destaques. Segurança pública teria R$ 20 bilhões a menos (na economia esperada). Não dá", disse o deputado.
O líder do partido na Câmara, Delegado Waldir (GO), diz que ainda será realizada uma reunião na segunda-feira à noite (1º) para bater o martelo sobre a questão.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tenta fechar um acordo com todas as legendas a favor da reforma para que nenhuma delas apresente destaques na comissão especial para garantir a aprovação da medida.
Maia se reunirá com governadores na terça-feira (2) pela manhã para tentar a inclusão de Estados e municípios no texto. A leitura do voto complementar do relator, Samuel Moreira (PSDB-SP), está prevista para o início da tarde de terça-feira.
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