Mensagens atribuídas a procuradores do Ministério Público Federal mostram críticas à decisão do ex-juiz federal Sérgio Moro em aceitar o cargo de ministro no governo Jair Bolsonaro, em novembro do ano passado, segundo reportagem veiculada pelo site The Intercept Brasil.
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Procurador confirma autenticidade de mensagens sobre Moro'Pena que não foi na Indonésia', diz Bolsonaro sobre militar traficanteBarroso vê 'ataque criminoso' às comunicações de Moro e Deltan'Um certo revanchismo às vezes reaparece', diz Moro sobre supostas mensagensGoverno corre para aprovar reformas com temor de nova recessão econômicaBolsonaro completa seis meses de governo com o desafio de melhorar relação com o CongressoReunião do G20 termina com saldo positivo para BolsonaroPelo Twitter, Moro voltou a criticar as reportagens do The Intercept Brasil, classificando a mais recente como "suposta fofoca de procuradores". "A matéria do site, se fosse verdadeira, não passaria de supostas fofocas de procuradores, a maioria de fora da Lava-Jato", afirmou.
O ministro também criticou duas correções feitas pelo The Intercept Brasil: a primeira se refere a um erro de data, onde o texto listava que um chat teria ocorrido em 1º de novembro de 2019 ao invés de 2018 e outro sobre o local de trabalho da procuradora Monique Checker, que atua no Ministério Público Federal de Petrópolis, e não em Barueri e Osasco.
"Isso só reforça que as msgs (mensagens) não são autênticas e que são passíveis de adulteração. O que se tem é um balão vazio, cheio de nada. Até quando a honra e a privacidade de agentes da lei vão ser violadas com o propósito de anular condenações e impedir investigações contra corrupção?", escreveu Moro.
Movimentos como o Vem pra Rua e o MBL convocaram para este domingo manifestações de rua em apoio ao ministro e à Lava-Jato.
A reportagem não conseguiu contato com os procuradores citados..