Apoiadores do ministro da Justiça, Sergio Moro, se reuniram na Praça da Liberdade, Bairro Funcionários, na Região Centro-Sul de BH, na manhã deste domingo, 30.
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A expectativa dos organizadores era reunir entre 10 e 15 mil pessoas na Praça da Liberdade. Polítios do PSL estavam presentes. Apesar de cheio, o protesto contou com menos pessoas em relação aos atos contra o PT, organizados pelos mesmos grupos.
Com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva preso e a ex-presidente Dilma Rousseff sem ocupar cargo público, os alvos da vez dos manifestantes são o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), além dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
"O Maia e o Alcolumbre estão emperrando as pautas, junto com o STF. O governo quer fazer alguma coisa e não consegue", afirma a auxiliar de recursos humanos Jusmari Amorim, de 60 anos. Ela carregava uma faixa contra os dois parlamentares.
A esteticista Suzana Franco, de 45, pede concurso público ou mandato para ministros do STF. "O STF defende mais os bandidos do que a população de bem. Usam esse poder a favor de quem os coloca lá", diz.
Os atos foram convocados após o vazamento das mensagens entre Moro e procuradores da força-tarefa da Lava-Jato.
Em toda a Praça, estavam à venda camisas, bonés, canecas e adesivos com o rosto do ministro Sergio Moro e frases em apoio a ele. No carro de som, um dos manifestantes atribuía a Moro o enfrentamento à corrupção no país. Os participantes também exaltavam o fato de terem eleito Jair Bolsonaro.
“Ele é a favor dos honestos. É um sozinho que está lutando contra os que estão no poder.