O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, homenageou nesta segunda-feira, 1º, o ministro da Justiça, Sergio Moro, e a equipe da Operação Lava-Jato.
Um dia após a realização de passeatas pelo País em defesa de Moro, o executivo, em palestra, afirmou que vê "pessoas criminosas tentando denegrir" a imagem destes profissionais, em referência a Moro e toda equipe da Lava-Jato.
"A corrupção mata e mata principalmente pobres. A Petrobras superou esses momentos difíceis", disse Castello Branco, em almoço promovido no Rio de Janeiro pelo Lide, grupo de líderes empresariais.
Ele destacou que a companhia teve as finanças e a reputação afetadas pelas denúncias de corrupção, mas que a crise já foi superada. Ainda assim, mantém o projeto de redução da dívida, o que deve acontecer com a venda de ativos e também com a adoção de medidas de transparência para conquistar a confiança de financiadores, o que deve contribuir para conseguir dinheiro a menor custo.
"Em dois anos, a empresa será completamente diferente do que é hoje", disse. Uma das mudanças em estudo está a integração do refino com a petroquímica. Uma possível globalização, com a abertura de escritório em novos países, não está em questão atualmente", disse. "Agora, fincaremos o pé no Brasil", acrescentou Castello Branco.