O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, Augusto Heleno, disse nesta sexta-feira, 5, à Globonews que a segurança do presidente Jair Bolsonaro "é muito séria, muito competente, muito treinada".
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"Tenho subordinação direta ao presidente. Hoje mesmo ele foi claro em dizer que tem absoluta confiança no GSI. Essa é a manifestação que eu escuto e tenho certeza de que é o que ele pensa", falou o ministro. Apesar de dizer que o efetivo subordinado ao GSI "não é o que sonhamos", Heleno garantiu que a equipe responsável pela segurança de Bolsonaro "é muito séria, muito competente, muito treinada".
Para Heleno, a FAB, que é subordinada ao Ministério da Defesa, se sentiu "profundamente" com a prisão do militar na Espanha. "Aconteceu, como acontecem outros incidentes.
Segundo Augusto Heleno, uma das possibilidades aventadas para que o sargento tenha entrado na aeronave com a droga seria o fato dele ser comissário de voo, grupo que frequentemente não se submeteria ao rigor dos aparelhos de raio-x "por chegarem muito antes".
O ministro explicou que o GSI é responsável pela aeronave onde ficam presidente e vice-presidente, e não pelas de apoio à comitiva presidencial. "Não estou querendo justificar o que aconteceu, mas a acusação de que o GSI teria permitido que isso acontecesse não tem fundamento", afirmou.
Pela manhã, Bolsonaro já havia defendido o serviço prestado pelo GSI. O comentário do presidente foi feito em referência a uma matéria publicada nesta sexta pelo jornal O Estado de S. Paulo que mostra que sua família e o chamado núcleo ideológico do Palácio do Planalto cobram mudanças no esquema de segurança do presidente e a transferência da escolta oficial do Exército para a Polícia Federal.
"Estou muito bem com o GSI, do general Heleno, me sinto muito seguro e tranquilo. Não existe segurança 100%, né, infalível.