O presidente da República, Jair Bolsonaro, caminhou a pé, mais uma vez, do Palácio do Planalto à Câmara dos Deputados. Pela terceira vez em pouco mais de um mês, Bolsonaro visita a Casa para participar de solenidades. Desta vez, em homenagem ao Comando de Operações Especiais do Exército, onde disse que o filho, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), é a “pessoa certa” para assumir embaixada nos Estados Unidos.
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Tarefas e mordomias: veja como seria a rotina de Eduardo Bolsonaro na embaixada Olavo diz que embaixada destruiria carreira de Eduardo BolsonaroEm 'live' com pastor, Bolsonaro defende indicação de filho para Embaixada dos EUAO presidente disse que as Forças Armadas são compostas por pessoas dispostas a proteger a democracia com sua vida. “Feliz é a nação que tem Forças Armadas e Auxiliares comprometidas com a democracia e com a liberdade. Mesmo com a destruição da vida e da própria reputação.
No fim do discurso, Bolsonaro cumprimentou nominalmente alguns ministros militares, como o general Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); General Ramos, ministro-chefe da Secretaria de Governo; major Jorge Antônio, da Secretaria-Geral da Presidência da República; e André Mendonça, da Advocacia-Geral da União (AGU), a quem chamou de “um ministro terrivelmente evangélico”, emendando, ao plenário: “assim como somos terrivelmente patriotas”.
Bolsonaro voltou a dizer que as ministras Tereza Cristina, da Agricultura, e Damares Alves, dos Direitos Humanos, “são duas, mas valem por 10. E nenhum ministro discorda quando eu falo isso”. O único parlamentar citado nominalmente pelo presidente (além do líder do governo na Câmara, deputado major Vitor Hugo, que teve a iniciativa de promover a solenidade desta segunda), foi Marcos Feliciano (PSC/SP). “Em nome do qual, cumprimento os demais parlamentares”, afirmou o presidente.
Agenda
Semana passada, Jair Bolsonaro esteve na Câmara para um culto evangélico. No fim de maio, o presidente chegou de surpresa e acompanhou uma sessão que homenageava o humorista Carlos Alberto de Nóbrega. Nesta segunda, Bolsonaro atravessou a pé o trecho que separa o Palácio do Planalto da Câmara dos Deputados, cerca de 300 metros.
Normalmente, políticos (especialmente presidentes) fazem o trajeto de carro. Um dos exemplos é a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), e o ministro Onyx Lorenzoni, da Casa Civil.
Semana passada, em meio à expectativa de votação da reforma da Previdência, Bolsonaro foi à Câmara novamente participar de culto evangélico. Depois, acompanhou sessão solene em plenário para a comemoração de 42 anos da Igreja Universal..