O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou, na manhã desta quinta-feira (25/7), que a Polícia Federal afirmou que aparelhos celulares utilizados pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, foram alvos de ataques pelo grupo de supostos hackers preso na última terça feira (23/7).
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'The Intercept Brasil' não comenta sobre suas fontes em conversas de Moro e DallagnolPF investiga por que hackers invadiram celular de Moro e demais autoridadesCelular de um dos presos tinha aplicativo 'Paulo Guedes', diz perito da PFHacker diz que repassou dados de forma anônima e não remuneradaMoro diz que usuários de telefones hackeados serão avisados pela PF ou Ministério da Justiça'Perderam tempo comigo' diz Bolsonaro sobre ter sido hackeadoBolsonaro diz que invasão de seus celulares foi 'tentado grave' contra o BrasilDe acordo com a PF, mais de mil pessoas, entre juízes, jornalistas, deputados e integrantes do Executivo podem ter tido seus celulares acessados ilegalmente. No computador de um dos investigados, as equipes policiais encontraram atalhos para contas em aplicativos de mensagens, entre eles o perfil do ministro Paulo Guedes no Telegram.
As investigações continuam para saber as motivações.
As informações preliminares indicam que se trata de um grupo especializado em estelionato virtual. As informações do celular do ministro Sérgio Moro seriam vendidas para o PT. Ele se reuniu, nessa quarta-feira (24/7), com o presidente Bolsonaro e passou um panorama do andamento do caso.
Em nota, o PT afirma que mais uma vez o partido é alvo de uma armação.