O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 25, que irá "buscar a extinção" da Agência Nacional do Cinema após ter sido informado que um filme sobre a sua trajetória até a Presidência tinha apoio do órgão para captar recursos.
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Lista de autoridades hackeadas inclui Bolsonaro, Maia, Alcolumbre e DodgeEsse pessoal será punido na forma da lei, diz Bolsonaro sobre hackers'Perderam tempo comigo' diz Bolsonaro sobre ter sido hackeadoBolsonaro diz que série sobre vida de jovens negros gays será recusada pela AncineBolsonaro sobre helicóptero com parentes: 'ia negar e mandar irem de carro?'O presidente tem criticado a agência desde a semana passada, quando anunciou a mudança da diretoria do Rio de Janeiro para Brasília, mas disse hoje não ter poder para interferir nos cargos, que são eletivos e cumprem mandato. Na ocasião, ele usou como exemplo de desperdício de dinheiro público o filme "Bruna Surfistinha".
"Critiquei, mas já foi gasto o dinheiro, está feito e não temos como voltar atrás ao que tudo indica ali. Mas hoje foi anunciado e olha só como é que funciona a tal da Ancine, né, uma liberação de R$ 530 mil para fazer filme comigo. Olha como os caras são legais, bonzinhos", disse.
Bolsonaro também repetiu que seu intuito ao promover mudanças na agência não é censurar as produções cinematográficas, mas disse novamente também que não se pode admitir o uso de dinheiro público para "este tipo de filme ou filme de político, como o meu".
"Talvez uma pessoa até bem intencionada queira fazê-lo com dinheiro público. Mas isso é inconcebível, não podemos concordar. Não tem filme com a Bruna Surfistinha nem com Jair Bolsonaro. O dinheiro público não é pra isso, não", disse.
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